Por Itasat
A Justiça Federal negou a carta fiança do Cruzeiro para desbloquear cerca de R$ 6,5 milhões da venda de Arrascaeta ao Flamengo, mas deu prazo de 15 dias para o clube celeste apresentar seguro garantia e ter acesso ao valor.
O Cruzeiro tenta tenta colocar a mão em um dinheiro que está retido na Justiça. O valor é referente à parte da venda do meia uruguaio em janeiro de ano passado, que foi penhorado devido ao fato de o clube não ter repassado à Receita Federal o Imposto de Renda recolhido. O advogado João Paulo Fanucchi defende a Raposa no processo.
Por enquanto, o dinheiro segue depositado em juízo. Para isso, o Cruzeiro precisará apresentar à Justiça Federal um seguro garantia e não atrasar mais as parcelas para não perder o direito ao valor.
No processo movido pela Fazenda Nacional no ano passado, em que o órgão julga que o Cruzeiro deve R$ 17,1 milhões em impostos, o clube conseguiu que a quantia não fosse passada imediatamente à Receita Federal. A segunda parcela da venda de Arrascaeta (R$ 10,6 milhões) foi integralmente bloqueada pela Justiça, assim como parte da terceira (R$ 8 milhões). Os valores estão depositados em juízo. Se a Raposa apresentar o seguro garantia, a Justiça entende que é possível destravar os mais de R$ 6 milhões para pagar os salários atrasados de jogadores e funcionários.
Além disso, o Cruzeiro alega que precisa quitar parcela do Profut (dívidas com a União), água, luz e convênio médico.