Cruzeiro: Na expectativa para o retorno do Brasileiro, Jorge Victor planeja atividades táticas para a equipe feminina

Por Itasat

Nesta terça-feira (14), completa quatro meses desde a última vez em que a equipe feminina do Cruzeiro entrou em campo. No dia 14 de março, as Cabulosas venceram o Iranduba, por 2 a 0, em Manaus, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro Feminino A1, antes da paralisação do futebol devido a pandemia causada pelo novo coronavírus.

Ainda sem saber de forma oficial quando voltará às atividades, o técnico Jorge Victor segue trabalhando a distância, mas já planeja como serão os treinamentos assim que o elenco puder treinar junto novamente. A Confederação Brasileira de Futebol formalizará o retorno do Campeonato para o final de agosto. 

“A expectativa para o retorno do Brasileiro é muito grande, tendo em vista que esse campeonato é muito significativo para o Cruzeiro e para todos os membros da equipe, comissão técnica e atletas, já que é a primeira vez que disputamos a competição”, disse.

Em reuniões virtuais com o staff da equipe, Jorge conversa sobre o planejamento para quando todos puderem trabalhar em conjunto. “Nós ainda precisamos definir sobre os métodos e protocolos que vão ser necessários nesse retorno das atividades, para depois passarmos para o planejamento dos treinamentos. Como os treinos foram mantidos durante todo esse período, as atletas têm sido instruídas e têm exercitado todas as capacidades físicas”, comentou.

“Quando voltarmos aos treinamentos em conjunto, iremos focar no desenvolvimento tático da equipe, buscando um desempenho muito parecido com o que alcançamos nos grandes jogos que fizemos no início do Campeonato. No retorno das atividades o foco será na questão tática e no aperfeiçoamento daquilo que nós já havíamos conseguido realizar nos primeiros jogos”, completou.

Sobre o tempo ideal de treinamentos antes do retorno às competições, Jorge Victor acredita que as equipes precisam se adaptar, já que é uma situação inédita no esporte mundial. 

“Quanto ao tempo de preparação, é sempre uma questão difícil. Primeiro, nós nunca tivemos um parâmetro sobre uma situação similar a essa que aconteceu no futebol, seja masculino ou feminino, para estimar um tempo ideal de preparação. Nós precisamos pensar que, quando voltarmos, vamos nos adequar para que nesse tempo que tivermos possamos fazer a melhor preparação possível para os jogos que vão vir em sequência”, concluiu.