Por Itasat
Nesta terça-feira entidades que representam os servidores foram ouvidas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Dentre elas, a Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais (Asthemg). O diretor da entidade, Carlos Augusto Martins, falou sobre a situação grave que enfrentam os trabalhadores da Saúde, enquanto a reforma da Previdência está sendo discutida, em plena pandemia.
“É inevitável a gente ter que continuar trabalhando. Não podemos nos dar ao luxo como muitos de vocês deputados, administradores e governantes, que estão ficando em casa para se proteger. O mínimo que tinham que estar fazendo era a testagem preventiva a esses funcionários. Nem isso o governo está oferecendo para nós. Vários colegas manifestaram a doença”, disse.
A presidente da Associação dos Procuradores do Estado de Minas Gerais (Apeminas), Celia Cunha Mello, criticou vários pontos polêmicos da reforma.
“Nós estamos flutuando entre alíquotas de 13% a 19%, maior do que a própria união e ganhamos menos. Então vamos pagar mais e continuamos ganhando menos. Estamos, portanto, confiantes que o Legislativo não permitirá a aprovação dessa contribuição extraordinária, por todo o exposto e também para evitar a judicialização desta questão”, afirmou.
“Quando se estabeleceu essas idades de 62 e 65, houve, para as mulheres, um aumento de 7 anos, enquanto para os homens teve um aumento de 5 anos apenas. Essa Casa não vai permitir que esse raciocínio machista encontre coro nessa entidade”, acrescentou.
Nesta quarta-feira (15), o seminário para ouvir os servidores continua e a pretensão, de acordo com o presidente da ALMG, Agostinho Patrus (PV), é que o texto seja votado na primeira quinzena de agosto.