Atlético: com protocolos e novo local, conselheiros apreciam na sexta o balanço de 2019
O assunto movimentou os bastidores políticos do clube
Por Itasat
Está confirmada para a próxima sexta-feira (31), a reunião do Conselho Deliberativo do Atlético para apreciar as contas do clube de 2019. Para que sejam respeitados os protocolos sanitários de prevenção ao coronavírus, o encontro teve que ser transferido da sede de Lourdes para o clube de festas no Labareda.
Tivemos acesso às orientações passadas aos conselheiros (confira ao final da matéria). Ente elas estão: distanciamento mínimo de 2 metros, aferição de temperatura, uso obrigatório de máscaras, vedado o compartilhamento de canetas e objetos de uso comum e disponibilização de álcool gel na entrada e pontos estratégicos.
A apreciação do balanço movimentou os bastidores políticos do Atlético, depois que Rafael Menin, vice-presidente do Conselho Deliberativo, marcou em 16 de julho, a apreciação do balanço financeiro. No dia seguinte, o presidente do Conselho Deliberativo, Castellar Guimarães Filho, enviou uma carta aos conselheiros, à presidência do clube e à presidência do Conselho Fiscal explicando os motivos pelos quais ainda não tinha marcado a reunião e criticando a publicação do edital feita por Rafael afirmado que foi feita de forma “apressada e equivocadamente”.
Rafael Menin explicou que o Atlético tem um prazo legal para apreciar o balanço e, caso a reunião não fosse convocada até o último dia de julho, o clube corria o risco de ser punido no Profut, programa do governo federal de parcelamento das dívidas fiscais.
O balanço financeiro do Atlético de 2019 apresentou prejuízo de R$ 5,7 milhões. O déficit poderia ter sido maior se o clube não registrasse a doação de R$ 49 milhões do empresário Rubens Menin, parceiro do Galo, referente ao terreno onde está sendo construída a Arena MRV. Vale ressaltar que a manobra contábil é legal, porém a quantia não entra nos cofres do clube para custear o futebol.
A dívida total do Atlético saltou de R$ 652 milhões em dezembro de 2018 para R$ 746 milhões ao fim do ano passado.
Recomendações para a apreciação:
