Por Itasat
Parada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), a reforma da Previdência não será votada nesta semana. E, caso o texto fosse a plenário, seria reprovado. Foi o que apuramos com parlamentares da Casa. Com isso, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), ainda não possui votos suficientes para aprovar a reforma.
Além de pontos polêmicos, que estão sendo alterados, a questão política é o principal agravante. As declarações de Zema, quando chegou a usar o termo “rachadinha”, para se referir à relação de sindicatos com o governo Pimentel, e as falas do secretário de Planejamento, Otto Levar, de que o governo atual está virando especialista em pagar dívidas deixadas pelo governo passado pioram ainda mais a situação.
Há parlamentares contra a proposta do governo em todos os quatro blocos da casa, inclusive na base. O ponto central, de acordo com deputados que conversaram, é o desprezo que, segundo eles, o governo tem com a política como forma de construção coletiva.
O colégio de líderes se reúne nesta segunda-feira, mais uma vez, para definir como será a tramitação da reforma. Existe a possibilidade, segundo deputados, da votação ser feita apenas no fim do prazo, previsto para 30 de setembro. Com isso, o texto permanece parado. Para chegar a plenário, ainda tem que passar por diversas comissões.