Por Itasat
Por quatro votos a um, o relatório do deputado Celinho do Sintrocel (PCdoB) sobre os prejuízos causados pela reforma da Previdência aos servidores mineiros sinalizando vetos a proposta do governador Romeu Zema (Novo) foi aprovado nesta quarta-feira na reunião ordinária da Comissão de Trabalho Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa.
Agora o texto com as mudanças segue para a Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária que tem reuniões marcadas para a tarde desta quarta.
A deputada Beatriz Cerqueira (PT) mais uma vez criticou o governo e disse que não há estudos técnicos para a reforma. “Sem a gente de fato compreender porque o Ipsemg está sendo desmontado, sem a gente de fato ter estudo que demonstre porque que as mulheres estão sendo atacadas na reforma. Eu tenho os estudos que dizem o contrário do porquê da diferença de idade por todas as atribuições que nós assumimos que não são remuneradas, então não tem embasamento técnico. Por que 40 anos de sala de aula para professora? O mesmo discurso superficial e um debate de déficit que não cola.”
O deputado Gustavo Valadares (PSDB), líder do bloco de governo, fez um desabafo no plenário sobre taxações ao estado. “Um retrato da insensibilidade e do desrespeito de um grupo de partidos e de parlamentares para com os mineiros. Nem o governo nem nenhum deputado ou deputada do nosso bloco ou daqueles que defendem a Previdência, inclusive em outros blocos, nos nunca pensamos que o servidor é o culpado pelo déficit previdenciário. Isso nunca passou pela nossa cabeça. Aquilo que pensávamos sobre a nossa expectativa de vida, nossa e dos nossos familiares há 30 anos atrás, já não é mais a realidade de hoje. A expectativa aumentou e por conta disso nós temos que mexer nas regras.”