Cruzeiro: preparador físico da comissão do técnico Adilson Batista aciona Raposa na Justiça

Por Itasat

O preparador físico na comissão do técnico Adilson Batista, José Mário Campeiz, também acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho.

Ação distribuída na 48ª Vara do Trabalho com valor de causa: R$ 596.948,33.

Na ação, José Mário Campeiz diz que foi contratado com remuneração mensal de R$ 40 mil e que ao ser demitido, o clube propôs, ‘maliciosamente’, que ele aceitasse uma nova condição de extinção contratual como única forma de receber algum valor.

“Sem alternativas, pressionado e com dificuldades financeiras, o reclamante se viu obrigado a aceitar o instrumento, uma vez que precisava – e segue precisando - prover o sustento de toda a sua família. No acordo imposto pelo reclamado, o clube estipulou uma multa rescisória (cláusula compensatória desportiva) de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), além de afastar a aplicação das multas dos arts. 467, 477 e 479 da CLT. Foi previsto, então, o pagamento total de R$ 115.719,70 (cento e quinze mil setecentos e dezenove reais e setenta centavos), em três parcelas mensais e consecutivas de R$ 38.573,23 (trinta e oito mil quinhentos e setenta e três reais e vinte e três centavos), sendo a primeira vencível na data do acordo (15/03/2020) e as demais nos dias 16/04 e 16/05/2020”, disse trecho da ação. 

Além disso, ficou estipulado multa em caso de atraso superior a 30 (trinta) dias no pagamento. Nesse caso, haveria incidência de multa de 5%, acrescidos de correção pelo IGPM e multa de 12% (doze por cento) ao ano até o efetivo pagamento.

Conforme José Mário Campeiz, o clube não cumpriu o acordo e não pagou sequer a primeira parcela. “O que demonstra que o reclamado agiu de má fé; durante o período do acordo, o reclamado simplesmente depositou uma solitária parcela de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em 10/06/2020”, diz outro trecho da ação.