Por Itasat
O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, confia que o time, após a chegada de Felipão, consiga fazer uma campanha incrível de recuperação na Série B do Campeonato Brasileiro e obtenha o acesso à Primeira Divisão em 2021. No entanto, o mandatário também trabalha em um segundo cenário: a permanência do clube na Segundona no ano que vem.
Caso o Cruzeiro não consiga subir, as receitas continuarão pequenas, enquanto o clube terá muitas dívidas para pagar, como cobranças que ainda seguem em aberto na Fifa. Além disso, há o acordo que a direção fez neste ano com alguns jogadores remanescentes de 2019 que aceitaram repactuar os salários para ficar no clube na disputa da Série B, jogando o pagamento da diferença salarial para a partir de abril de 2021.
Assim, a conta não vai fechar e a diretoria precisará se desdobrar para conseguir dinheiro ou, caso contrário, cortar gastos. Sérgio Rodrigues já tem planos em mente caso o Cruzeiro não chegue entre os quatro times que sobem para a Série A no ano que vem.
“Se não subir, é fazer uma readequação do orçamento que eu pensava para o ano que vem. Mas é factível de ser feito. Mas jamais acabar. É questão de readequação. Só de patrimônio, o Cruzeiro tem meio bilhão de reais. É uma coisa que, se precisar, tem patrimônio para vender e outras coisas para fazer para o clube ficar perene e ativo para a gente conseguir triunfar”, afirmou o presidente em entrevista ao canal Pilhado, no Youtube, do jornalista Thiago Asmar.
Na 18ª posição, com 16 pontos, o Cruzeiro tem apenas 1,4% de chance de obter uma das quatro vagas do acesso à Série A, de acordo com cálculos do Departamento de Matemática da UFMG. Daqui pra frente, o time comandado por Felipão teria que conseguir um aproveitamento de 74,6% para alcançar 63 pontos (pontuação média para subir).
Sérgio Rodrigues trabalha com o pensamento do jogo a jogo. Na tentativa de iniciar a arrancada, o Cruzeiro enfrenta o Náutico no próximo domingo, às 16h, no estádio dos Aflitos, no Recife, pela 18ª rodada.
"Eu acredito. É difícil, não tenho dúvida nenhuma que é difícil, mas temos plenas condições de fazer, pensando jogo a jogo, na melhora efetiva. Agora a gente vai ter um jogo domingo, depois o outro só na próxima semana. Teremos duas semanas cheias de treino para o Felipão imprimir o ritmo dele. Então, não só acredito, mas existe possibilidade matemática”, frisou o presidente celeste.