Cruzeiro de Felipão reduz risco de queda para 15,5%, mas chance de acesso segue na casa de 1%

Por Itasat

A evolução do Cruzeiro desde a chegada do técnico Luiz Felipe Scolari foi suficiente para reduzir drasticamente os riscos de rebaixamento para a Série C, mas não mudou muito a situação matemática na briga pelo acesso. 

O site de probabilidade da Universidade Federal de Minas Gerais (www.mat.ufmg.br/futebol/) projeta que o risco de queda celeste, após 22 rodadas, é de 15,5%, percentual bem menor do que os 53,4% calculado depois do empate sem gols com o Oeste, pela 15ª rodada, no duelo que determinou a demissão do técnico Ney Franco.

Naquela oportunidade, o Cruzeiro estava na zona de rebaixamento e a 12 pontos do G-4. Sete rodadas depois, o time celeste deixou as últimas posições, mas vê a distância para quarto colocado se manter nos mesmos 12 pontos. Na 15ª rodada, o site de probabilidade da UFMG colocava a Raposa com 1,1% de chance de subir. Atualmente, o percentual é 1,2%.

Após o empate de 1 a 1 com o Figueirense, na última sexta-feira (20), Felipão reforçou que a briga do Cruzeiro é para se manter na Série B. O treinador lembrou ainda da punição da Fifa que tirou seis pontos do clube. 

“Se nós tivéssemos os benditos seis pontos, que entenderam que não precisava jogar, porque teria seis pontos. As pessoas estão vendo que não é tão fácil como se imaginava. O que estamos trabalhando é para continuar o nosso primeiro objetivo. Não estou pensando no segundo objetivo (G4), porque não estou livre do primeiro (Z4)”, disse.

Tabela 

Depois de perder pontos em casa para Guarani e Figueirense, times que brigam contra o rebaixamento, o Cruzeiro terá pela frente equipes que estão no G4. O primeiro será contra a líder Chapecoense, nesta terça-feira (24), em Chapecó. Em seguida, o time celeste receberá o Confiança (que está no meio da classificação) e o atual vice-líder América.