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Histórico

ONU retira maconha de lista de narcóticos perigosos e abre espaço para ampliação de uso medicinal

A decisão foi feita pela Comissão de Narcóticos da ONU, composta por 53 países

02/12/2020 13h33
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Por Itasat

Numa decisão histórica, a ONU aprovou uma recomendação para reclassificar a maconha e, assim, abrir espaço para seu uso médico mais amplo.

A nova classificação retira a planta de uma lista de narcóticos mais perigosos, como a heroína. Mas todas as demais resoluções propostas para garantir maior liberdade de uso não foram aprovadas.

O Brasil votou contra a proposta, assim como fizeram regimes como China, Egito, Rússia ou Turquia. Na América Latina, os governos do Uruguai, Colômbia, Equador e México foram favoráveis, além de grande parte da Europa, Estados Unidos e Canadá.

A decisão foi feita pela Comissão de Narcóticos da ONU, composta por 53 países. Uma recomendação, nesse sentido já havia sido feita antes pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

 Ao reclassificar a maconha, a ONU ainda abre espaço para um número maior de pesquisas e um reconhecimento de sua utilidade médica. A decisão da ONU não tem implicação direta para uma liberalização da maconha.

Cada um dos países tem total soberania para decidir sobre como lidar com o produto. Atualmente, cerca de 40 países já reconhecem o uso medicinal da planta e o posicionamento da ONU, na visão dos especialistas, abrirá a possibilidade para que outros governos tomem o mesmo caminho.