Por Itasat
Vivendo os últimos dias como presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara falou, em entrevista exclusiva ao programa Bastidores, da Itatiaia, nesta quinta-feira (10), sobre a montagem do elenco para a disputa do Campeonato Brasileiro deste ano, competição que o Galo já liderou, mas, atualmente, na segunda posição, vê o São Paulo abrir sete pontos de vantagem. O mandatário disse que confia na possibilidade do título, mas ressaltou que trata-se de um grupo de jogadores estruturado há pouco tempo, o que contribui para oscilações.
“Existe, sim, possibilidade de a gente tirar (a diferença de 7 pontos para o São Paulo). Eles vão enfrentar muitos adversários duros, nós também. Eu acredito que está na briga pelo título. Mas para um time que formado seis meses atrás, estarmos entre os quatro que vão direto para a Libertadores também é grande feito”, diz.
Sette Câmara ressalta que, para ele, o time está em “formação” e será ainda mais forte no ano que vem, já na gestão de Sérgio Coelho, único candidato à presidência do clube para o triênio 2021/2023. “O elenco para 2021 vai ter ainda uma ou outra peça para reforçar o elenco e brigar mesmo, e sem oscilação, a gente espera, em todos os campeonatos que vier participar”, disse.
O presidente admitiu que as oscilações na competição pesam na briga pela liderança da competição nacional e citou, como exemplos, o empate por 2 a 2 contra o Internacional na última rodada, o empate no Mineirão contra o Sport e as derrotas para o Botafogo e Bahia, ambos fora de casa.
“O time do Atlético foi formado há seis meses em plena covid-19. Eu acho que a oscilação acontece. Claro que a gente fica chateado, perdemos pontos considerados bobos, mas fruto da oscilação e também algumas situações como os problemas da covid-19 e convocações para as seleções. Isso está fazendo falta”, diz.
Por fim, o presidente ressaltou que os postulantes ao título se alternaram em favoritismo ao título na temporada. “Houve um tempo em que se dizia que era o Flamengo que ia ser campeão, depois se dizia que era o Atlético. Há pouco tempo era o Internacional. E agora é o São Paulo. Mas o futebol é um negócio muito doido. Por isso que somos apaixonados. O São Paulo pode muito bem perder o jogo para o Corinthians (adversário da próxima rodada) e depois perder para o Atlético. Por que não? E aí estamos falando de 1 ponto se ganharmos do Athletico-PR”, completa