Por Itasat
Começou nesta segunda-feira (14), a campanha de vacinação contra o novo coronavírus nos Estados Unidos. A primeira imunizada é a enfermeira de UTI Sandra Lindsay, do Long Island Jewish Medical Center, hospital situado no bairro do Queens, em Nova York, epicentro da pandemia no país.
A aplicação da vacina ocorreu pouco depois das 9h (horário local) e foi exibida ao vivo, em transmissão com participação do governador Andrew Cuomo. "Estamos vendo a luz no fim do túnel, mas temos de continuar usando máscara e mantendo distanciamento social", disse Lindsay.
Essa primeira fase da campanha é feita com o imunizante desenvolvido pela empresa alemã Biontech e pela multinacional americana Pfizer, o único aprovado para uso emergencial nos EUA até o momento.
A eficácia máxima - 95%, segundo resultados da terceira fase de ensaios clínicos - é garantida com a aplicação de duas doses com intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda.
"Primeira vacina aplicada. Parabéns, EUA! Parabéns, mundo", comemorou o presidente Donald Trump no Twitter. Os medicamentos são transportados em caixas térmicas contendo gelo seco e capazes de manter -70ºC, temperatura necessária para garantir sua eficácia.
O governo federal recomendou que a vacinação comece por trabalhadores da saúde e residentes de asilos, mas a definição dos grupos prioritários cabe aos estados.
Além dos EUA, Reino Unido, Canadá, Bahrein, Arábia Saudita e México já aprovaram o uso emergencial da vacina da Biontech e da Pfizer.
Os Estados Unidos têm 16,3 milhões de casos e cerca de 300 mil mortes na pandemia e vêm registrando consecutivos recordes diários de contágios e óbitos nas últimas semanas.