Por Itasat
O empresário Giuliano Tadeu Aranda, sócio da empresa M9 Sports Gestão em Futebol, acionou o Cruzeiro na Justiça Comum para receber comissões de negociações envolvendo os zagueiros Dedé e Marllon. Ao todo, o empresário cobra R$ 466 mil do clube.
O repórter Samuel Venâncio, da Itatiaia, teve acesso aos dois processos. No caso Dedé, o empresário alega na ação que apenas duas parcelas foram quitadas. Com a correção e juros, o valor devido passou de R$ 341 mil para R$ 432 mil.
Na ação, o empresário pede a “expedição de mandado de citação, penhora, intimação e avaliação, a ser cumprido por oficial de justiça, ordenando à Executada o pagamento, no prazo máximo de três dias contados a partir dacitação, a quantia de R$ 432.685,35 (quatrocentos e trinta e dois mil, seiscentos e oitenta e cinco reais e trinta e cinco centavos), acrescida de todos os encargos legais incidentes até a data do efetivo pagamento”.
O valor da ação envolvendo a contratação do zagueiro Marllon é inferior. A comissão inicial era de R$ 28 mil e agora, com juros, multa e correção, está em torno de R$ 33 mil.
“A executada não honrou com o pagamento das parcelas ajustadas, vencidas em 25/03/2020 e 125/04/2020, no valor de R$ 14 mil cada uma, num total de R$ 28. mil, consoante prevê o contrato”, descreve trecho do pedido.
Outro processo
Em outro processo envolvendo Dedé, a Justiça do Trabalho de Belo Horizonte determinou a realização de perícia médica para comprovação da “incapacidade laboral” do zagueiro Dedé na ação que o jogador move contra o Cruzeiro pedindo a rescisão de contrato e cobrando mais de R$ 35 milhões. O prazo é de 20 dias para entrega do laudo à Justiça.
Além disso, no despacho, o juiz Fábio Gonzaga de Carvalho marcou audiência de instrução para o dia 16 de novembro deste ano.
A decisão vem após o Cruzeiro conseguir um mandado de segurança para derrubar a liminar a favor de Dedé, que tinha conseguido a rescisão contratual com o time celeste. No documento, o jurídico do clube celeste alegou que o zagueiro está com contrato de trabalho suspenso em razão da incapacidade laborativa e pediu que ele prove que tem condição de voltar ao futebol, já que se recupera de uma lesão no joelho.