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imbróglio

Galo rebate informações de André Cury e diz que contratos estão sendo analisados

O empresário cobra mais de R$ 40 milhões do Atlético e pede bloqueio de futuras receitas

15/04/2021 09h31
Por:

Por Itasat

O Atlético publicou uma nota oficial nesta quarta-feira negando as informações divulgadas pelo agente de negociações de jogadores André Cury. O Galo afirmou que todos os contratos dos supostos créditos pedidos pelo empresário estão passando por análise técnica e que o caso será discutidos em âmbito judicial.

A nota diz ainda que o Galo “vê com estranheza a conduta do referido empresário, em tornar públicas informações processuais, e entende que tal postura tem por objetivo constranger a instituição, que não será refém de condutas com as quais não concorda”.

Nessa terça-feira (13), Cury acionou a Justiça para solicitar o bloqueio de possíveis receitas futuras do Atlético, que deve ao empresário uma quantia superior a R$ 40 milhões. Cerca R$ 35 milhões do montante já têm os prazos de pagamento vencidos. 

Os advogados do empresário pedem a tutela do montante de uma potencial venda de 49,9% do shopping Diamond Mall e dos jogadores Guilherme Arana, Allan e Savinho, todos agenciados por Cury.

Em um primeiro momento a Justiça negou a tutela dos possíveis recebíveis, mas a defesa de Cury pediu reconsideração da decisão. Apesar da negativa inicial, advogados do agente creem que a dívida bruta admitida pelo Atlético, que ultrapassa R$ 1 bilhão, pode condicionar o magistrado a rever o veredito anterior.

Leia a nota na íntegra:

Sobre as notícias veiculadas pela imprensa, nos últimos dias, envolvendo o empresário André Cury, o Clube Atlético Mineiro não confirma as informações por ele divulgadas. Afirma que todos os contratos objetos dos supostos créditos estão passando por rigorosa análise técnica (para que se apure o que é ou não devido), e que os mesmos serão discutidos em âmbito judicial, pelo departamento jurídico da instituição.

Outrossim, o Clube vê com estranheza a conduta do referido empresário, em tornar públicas informações processuais, e entende que tal postura tem por objetivo constranger a instituição, que não será refém de condutas com as quais não concorda.