Por Itasat
O Atlético anunciou nesta segunda-feira (10), que quitou um pagamento, de 7,92 milhões de dólares, na Fifa ao Junior Barranquilla, da Colômbia, pela venda do atacante Ymmi Chará ao Portland Timbers, dos Estados Unidos.
O clube colombiano detém 30% dos direitos econômicos do jogador e, por isso, pleiteava o valor, reconhecido pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS, na sigla em inglês). Além disso, o Barranquilla ainda cobra 3 milhões de dólares do Galo pela contratação do atleta, em 2018, montante que ainda não foi quitado.
No fim de 2019, o atacante foi negociado com o Portland por 6 milhões de dólares (a mesma quantia paga pelo Atlético para comprá-lo do Junior Barranquilla).
Com a venda, a diretoria alvinegra declarou na época que tinha o valor para pagar os colombianos, mas a condenação na Fifa saiu ao mesmo tempo, e o Junior Barranquilla optou por não receber o dinheiro, já que o valor do processo na entidade máxima do futebol era maior.
No comunicado sobre a quitação da dívida, o Atlético disse que o pagamento "é mais uma importante etapa cumprida no processo de saneamento das finanças do clube, que já pagou cerca de 35 milhões de reais à Fifa, em 2021, referentes a dívidas contraídas em gestões anteriores. A Diretoria vem utilizando as melhores práticas de governança para fazer do Atlético um clube referência em gestão na América Latina".
Na última semana, quando o Galo ainda não havia quitado a dívida pela venda de Chará, a reportagem da Itatiaia fez um levantamento sobre o pagamento de dívidas Fifa pelo clube. Foram quase R$ 100 milhões desde 2019, valor este que contou, principalmente, com o auxílio dos "quatro erres", expressão que faz referência ao órgão colegiado do clube, composto pelos empresários Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.