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DM vazio

Cruzeiro comemora baixo índice de lesões no elenco no início da temporada

Apenas zagueiro Léo e volante Henrique seguem em tratamento, mas casos vêm de 2020

15/05/2021 09h02
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Por Itasat

Aproveitando o momento sem jogos, o Cruzeiro fez um balanço do departamento médico neste início de temporada 2021. Sem nenhuma grave lesão sofrida por algum jogador do elenco, o superintendente médico da Raposa, Daniel Baumfeld, comemorou o baixo índice de contusões.

"A gente tem uma coleta de dados muito precisa, feita em conjunto. E os números nos mostraram uma incidência muito baixa, tanto das lesões traumáticas, que a gente não controla, quanto aquelas lesões que poderíamos tentar prevenir, que são as lesões musculares. No Campeonato Mineiro, não tivemos nenhuma lesão muscular e não tivemos lesões traumáticas que fossem um impeditivo para que o atleta ficasse fora dos treinos por um período maior ou dos jogos", disse.

Neste momento, o DM do Cruzeiro não tem jogadores que vêm sendo utilizados pelo técnico Felipe Conceição. Apenas o zagueiro Léo e o volante Henrique seguem em tratamento, mas os casos dos dois experientes atletas se estendem desde o ano passado. Nem mesmo a maratona de seis jogos em 18 dias no início de abril foi o suficiente para tirar peças de combate.

Para reduzir o risco de lesões musculares mais graves ou até mesmo traumáticas, Baumfeld destacou o trabalho de prevenção feito pelo departamento médico celeste nesta temporada, além do tratamento individualizado com os atletas.

"Isso vai de um trabalho em conjunto, já falei algumas vezes sobre a segmentação do grupo entre indivíduos, aqueles que precisam de uma atenção mais importante, e aqueles indivíduos que estão liberados para trabalhar sem nenhuma restrição. Mas também vem de uma forma de preparação de todos os atletas que respeitam os exercícios que eles precisam fazer de fortalecimento, participação na fisioterapia com todos os índices de recovery. Isso faz com que os nossos números sejam bem baixos", frisou.

“A prevenção também vem de um trabalho em conjunto, tanto das ideias que a área de saúde coloca pra evitar essas lesões traumáticas e não traumáticas, mas também de todo o planejamento da comissão técnica. Isso hoje é feito de uma forma extremamente alinhada, todos entendem que precisamos gerir carga, adaptar o sono, adaptar alimentação, melhorar toda a condição familiar dos atletas, porque eles felizes, com certeza, trazem um ambiente muito melhor. É isso, integração de todas as áreas, de todos os ambientes, para que consigamos gerir todas as atividades que os atletas fazem na Toca da Raposa, parte de saúde, performance, técnica e parte tática", finalizou.