Por Itasat
O Cruzeiro dará sua largada no Campeonato Brasileiro Série B neste sábado (29). Às 16h30, em Sergipe, a Raposa enfrenta o Confiança, pela primeira rodada da competição tida como foco da equipe celeste para a temporada 2021.
Por ser um campeonato de 38 rodadas, o equilíbrio entre ataque e defesa pode ser determinante para que cada clube cumpra seus objetivos dentro da competição. E a Raposa, que busca o acesso à Série A depois de um 2020 frustrante, deve se atentar para um desequilíbrio nos números ofensivos e defensivos.
Comparado aos 20 clubes que disputarão a Série B, a Raposa tem a quarta melhor defesa. Por outro lado, a equipe apresenta o sexto pior ataque entre os times da competição. A média é extraída a partir da quantidade de partidas disputadas por cada equipe na temporada.
Nos 15 jogos disputados até o momento, a Raposa sofreu 10 gols, o que lhe confere uma média de 0,66 gol sofrido por jogo. No recorte ofensivo, o time celeste anotou 16 bolas na rede - 1,06 a cada partida.
Temporada passada demonstrou desequilíbrio
Uma prova de que o desequilíbrio entre ataque e defesa pode ser decisivo para que times não façam uma campanha consistente está no próprio desempenho do Cruzeiro na temporada passada.
A equipe celeste fechou a competição com a terceira melhor defesa, com 32 gols sofridos. E contrapartida, a Raposa teve apenas o oitavo pior ataque, com 39 bolas na rede anotadas, e terminou na 11ª posição na tabela
Confira a seguir a média de gols feitos e sofridos pelos 20 clubes da Série B
DEFESA (em ordem crescente)
Avaí: 18 jogos / 7 sofridos = média 0,38 gol/jogo
Operário: 15 jogos / 7 sofridos = média 0,46 gol/jogo
Botafogo: 17 jogos / 11 sofridos = média 0,64 gol/jogo
Cruzeiro: 15 jogos / 10 sofridos = média 0,66 gol/jogo
Vila Nova-GO: 18 jogos / 12 sofridos = média 0,66 gol/jogo
Confiança: 21 jogos / 16 sofridos = média 0,761 gol/jogo
Londrina: 13 jogos / 10 sofridos = média 0,769 gol/jogo
Sampaio Corrêa: 21 jogos / 17 sofridos = média 0,80 gol/jogo
Brusque: 16 jogos / 13 sofridos = média 0,81 gol/jogo
Remo: 15 jogos / 13 sofridos = média 0,86 gol/jogo
Vitória: 21 jogos / 20 sofridos = média 0,952 gol/jogo
CRB: 23 jogos / 22 sofridos = média 0,956 gol/jogo
CSA: 26 jogos / 25 sofridos = média 0,96 gol/jogo
Brasil de Pelotas: 11 jogos / 12 sofridos = média 1,09 gol/jogo
Coritiba: 13 jogos / 15 sofridos = média 1,15 gol/jogo
Náutico: 12 jogos / 14 sofridos = média 1,16 gol/jogo
Vasco: 17 jogos / 20 sofridos = média 1,17 gol/jogo
Guarani: 13 jogos / 16 sofridos = média 1,230 gol/jogo
Ponte Preta: 17 jogos / 21 sofridos = média 1,235 gol/jogo
Goiás: 13 jogos / 19 sofridos = média 1,46 gol/jogo
ATAQUE (em ordem decrescente)
Náutico: 12 jogos / 28 gols = média 2,3 gols/jogo
Remo: 15 jogos / 30 gols = média 2 gols/jogo
Coritiba: 13 jogos / 23 gols = média 1,76 gol/jogo
Operário: 15 jogos / 26 gols = média 1,73 gol/jogo
Confiança: 21 jogos / 36 gols = média 1,71 gol/jogo
Vasco: 17 jogos / 27 gols = média 1,58 gol/jogo
CSA: 26 jogos / 39 gols = média 1,5 gol/jogo
CRB: 23 jogos / 33 gols = média 1,43 gol/jogo
Vila Nova-GO: 18 jogos / 25 gols = média 1,388 gol/jogo
Londrina: 13 jogos / 18 gols = média 1,384 gol/jogo
Brusque: 16 jogos / 22 gols = média 1,37 gol/jogo
Botafogo: 17 jogos / 22 gols = média 1,29 gol/jogo
Vitória: 21 jogos / 26 gols = média 1,23 gol/jogo
Sampaio Corrêa: 21 jogos / 25 gols = média 1,19 gol/jogo
Cruzeiro: 15 jogos / 16 gols = média 1,06 gol/jogo
Avaí: 18 jogos / 19 gols = média 1,05 gol/jogo
Ponte Preta: 17 jogos / 17 gols = média 1 gol/jogo
Guarani: 13 jogos / 11 gols = média 0,84 gol/jogo
Brasil de Pelotas: 11 jogos / 8 gols = média 0,72 gol/jogo
Goiás: 13 jogos / 9 gols = média 0,69 gol/jogo