Por Itasat
O governo de Cuba cortou a internet em mais de 50 pontos do país, nessa segunda-feira (12), para evitar a marcação, via redes sociais, de novos protestos. O país convive com onda de manifestações. No último domingo (11), a população foi às ruas reclamar contra a ditadura e a situação econômica da nação.
Aplicativos como Whastapp, Youtube, Facebook, Instagram e Telegram tiveram funcionamento instável. Nessa segunda, o presidente Miguel Díaz-Canel criticou os youtubers contrários à ditadura. O chefe da nação disse que eles defendem uma mudança de regime que acabará com o bem-estar da população.
A revolta popular em Cuba se agravou com o avanço do número de casos e mortes por covid no país. A vacinação é lenta. A economia cubana sofre com a paralisação quase que total do turismo, neste período de pandemia.
Em um pronunciamento na TV, o presidente cubano disse ontem que os protestos são consequência de embargo econômico, promovido pelos Estados Unidos.