Por Itasat
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, no caso da suposta negociação para compra de 30 milhões de doses da Coronavac pelo triplo do preço comercializado pelo Butantan. A suspeita é investigada pela CPI da Covid, que pode reconvocar o ex-ministro. Bolsonaro falou sobre a polêmica neste domingo, ao deixar o hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde ficou internado "para tratar um quadro de suboclusão intestinal".
“Não tem um centavo nosso foi despendido com essas pessoas que foram lá vender vacina. Brasília é o paraíso dos lobistas, dos espertalhões. Ou não é?”, disse o presidente.
O encontro que tratou da suposta compra ocorreu em 11 de março. Após a reunião, foi gravado um vídeo em que o general do Exército aparece ao lado de quatro pessoas que representariam a World Brands. “Se estivesse no ministério, teria apertado a mão daqueles caras todos”, disse Bolsonaro.
“O receber, ele não estava sentado à mesa. Geralmente, tira fotografia sentado na mesa negociando. E se fosse propina não dava entrevista, meu Deus do céu, não faria aquele vídeo. Dá para você entender isso aí?”, disse o presidente, que também atacou a CPI.
"A CPI fica o tempo todo me acusando de corrupto de algo que não comprei, de algo que não paguei”, disse. “Querem derrubar o governo? Já disse que só Deus me tira daquela cadeira. Será que não entenderam”, disse.