Por Itasat
O software israelense Pegasus, projetado para rastrear criminosos e terroristas, foi usado para grampear pelo menos 37 telefones celulares de repórteres, ativistas de direitos humanos e diretores de empresas. Esta é uma das conclusões de uma investigação publicada nesse domingo (18) e feita pelo jornal americano "The Washington Post", com a ajuda da Anistia Internacional.
O jornal revelou ainda a existência de uma lista de 50 mil números de telefone pertencentes a países conhecidos por espionagem dos cidadãos, como Arábia Saudita e Emirados Árabes. Desses números, os autores da investigação conseguiram identificar mil pessoas vivendo em 50 países e incluem vários membros de famílias reais árabes, funcionários do alto escalão de empresas, ativistas de direitos humanos, jornalistas e mais de 600 políticos e autoridades governamentais, incluindo chefes de estado e de governo, ministros e diplomatas.
A investigação continua.