Por O Tempo
A equipe do Boca Juniors conduzida à Delegacia de Plantão 4 (Deplan) após os atos de vandalismo no Mineirão, em Belo Horizonte, passou a madrugada no local. Na manhã desta quarta-feira (21), os envolvidos na confusão, que aconteceu após a derrota para o Atlético na Libertadores, devem prestar depoimentos.
Após o fim da partida, que foi decidida nos pênaltis, na noite dessa terça-feira (19), alguns atletas e funcionários da comissão técnica, a caminho do vestiário, danificaram bebedouros, grades de proteção e chegaram a agredir um segurança. Confira as imagens: https://youtu.be/kn64WtGWoVA
A Polícia Militar precisou usar gás lacrimogêneo para acabar com o tumulto e um dos envolvidos chegou a cuspir em um militar. Dois ônibus foram usados para que a equipe fosse levada para a delegacia que fica localizada no bairro Alípio de Melo, região Noroeste da capital.
A avenida foi interditada por viaturas da Rotam e do Batalhão de Choque. Informações extraoficiais dão conta que falta ouvir apenas um integrante da delegação do Boca e um policial que estava na ocorrência. Depois, eles deixam a delegacia e vão para o Ouro Minas. O voo de volta para a Argentina está previsto para 15h30.
Como o caso pode ser considerado de menor poder ofensivo, os envolvidos devem ser liberados após a assinatura do Termo Circunstansiado de Ocorrência (TCO).
"No caminho, atacaram todos que encontraram pela frente, além de quebrar bebedouros e grades de proteção. A PM chegou depois de algum tempo e afastou os agressores com gás de pimenta"
"Seguranças do Galo e do Mineirão tentaram, sem sucesso, contê-los. Os argentinos decidiram, então, invadir o vestiário do Galo, onde estavam jogadores, comissão e diretoria. Até o presidente Sérgio Coelho tentou impedir a invasão para proteger os profissionais do Atlético".