Por Itasat
O Cruzeiro tem que lidar com mais um processo judicial. Desta vez por conta de atraso no pagamento das parcelas ao Ubaense Esporte Clube, da cidade de Ubá, na Zona da Mata mineira, pela venda do zagueiro Cacá ao Tokushima Vortis, do Japão, em janeiro deste ano. O clube do interior cobra R$ 928.628,20 no total, o que inclui os valores em atraso, multa e juros, e que o valor seja pago no prazo de três dias.
De acordo com a ação, distribuída na última terça-feira (20), na 12ª Vara Cível de Belo Horizonte, o Ubaense era detentor de 30% dos direitos econômicos de Cacá, que foi negociado por 2 milhões de dólares. Assim, o clube de Ubá deveria receber 519 mil dólares.
O Ubaense informou na ação que firmou um contrato com o Cruzeiro para o pagamento da porcentagem devida pela venda em quatro parcelas. Contudo, segundo a equipe de Ubá, somente a primeira foi quitada pela Raposa no valor de 86,5 mil dólares.
As parcelas restantes, segundo o Ubaense, deveriam ser pagas da seguinte forma: a segunda (86,5 mil dólares) 30 dias após o vencimento da primeira; a terceira (86,5 mil) também um mês após vencer a segunda e a quarta parcela (259,5 mil dólares) 72 horas após o Cruzeiro receber o segundo pagamento do Tokushima, previsto para 15 de fevereiro de 2022.
Desta forma, há duas parcelas em aberto totalizando 173 mil dólares. O Ubaense tomou como base a cotação da moeda americana no dia 19 de julho (R$ 5,19) para fazer a cobrança e chegou ao valor de R$ 897.870,00. O clube ainda cobra juros de 1% e multa de 2%, acrescido de correção monetária pelo índice IPCA-E. Assim, o débito chega aos R$ 928.628,20 pedidos na ação.
Ainda de acordo com o Ubaense, o Cruzeiro foi procurado para resolver a pendência financeira. Mas como não houve resposta, o clube se viu no direito de procurar a Justiça.