Por Itasat
Com a liberação de 30% do público nos estádios em Belo Horizonte, os torcedores precisarão pagar mais caro para conseguirem assistir aos jogos in loco. Além do valor do ingresso, será preciso desembolsar um valor extra para fazer testes de detecção da covid-19 – é exigido o exame negativo, feito em até 72 horas, para entrar nas arenas.
Para tentar amenizar o impacto financeiro para os torcedores, o presidente do América, Alencar da Silveira Júnior, vai levar uma proposta aos clubes do Campeonato Brasileiro. A ideia é que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pague a testagem.
“Com essa abertura dada pelo (Alexandre) Kalil (prefeito de Belo Horizonte), nós vamos ver os protocolos da CBF. É importante essa liberação agora e que a própria CBF comece a bancar pelo menos esses testes que são exigidos para que o torcedor não tenha mais uma despesa. Pagar o ingresso para entrar no estádio, pagar o exame que tem que ser feito e mais a condução vai ficar muito caro. Aí a gente pode elitizar um pouco esses torcedores que estarão entrando no estádio”, disse Alencar em entrevista.
De acordo com levantamento realizado pelo site Mercado Mineiro em junho deste ano, o exame RT-PCR na capital mineira custa, em média, R$ 266,90. O menor preço encontrado foi de R$ 190, enquanto o mais caro foi de R$ 350. Já o teste rápido (IgG/IgM) é cobrado, em média, R$ 129,99 em Belo Horizonte. O valor varia entre R$ 85 e R$ 220.