Por Itasat
A comissão especial que analisa PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados volta a se reunir nesta quinta-feira (5), a partir das 14 horas, para analisar o texto do relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). A votação do relatório estava prevista para ocorrer antes do recesso parlamentar, mas foi adiada a pedido do relator, que sugeriu mudanças na proposta inicial.
A PEC do voto impresso auditável, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), prevê a criação de impressoras nas seções eleitorais, que passariam a emitir cédulas em papel para checagem do eleitor, sem contato manual, e depois depositadas em uma urna lacrada.
Pela proposta, a contagem dos votos em papel ocorrerá nas seções por meio de um equipamento automatizado. Conforme o texto, para garantir o sigilo do voto, será proibido o uso de qualquer elemento de identificação do eleitor na cédula impressa.
Se passar na comissão, o texto será encaminhado para apreciação no plenário. Para que o voto impresso seja implementado nas eleições de 2022, a aprovação no Congresso Nacional precisa ocorrer até outubro deste ano.
TSE
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destaca que o sistema atual já possibilita a auditoria da totalização. Ao término da votação, a urna eletrônica imprime o Boletim de Urna (BU), que é um relatório detalhado com todos os votos digitados no aparelho. Esse documento é colado na porta da seção eleitoral para conferência dos eleitores, que podem comparar o BU apurado de forma eletrônica e divulgado no site do TSE.