Por Itasat
Os times brasileiros estão, historicamente, entre os mais temidos do vôlei mundial. O desempenho é traduzido em números nos jogos Olímpicos: chegou à final nas últimas quatro edições — ouro no Rio de Janeiro (2016) e em Atenas (2004) e prata em Pequim (2008) e Londres (2012). Desempenho que não se repetirá em Tóquio.
A derrota para o Comitê Olímpico Russo na madrugada desta quinta-feira tirou o Brasil da final. Ainda há possibilidade de conquistar o bronze, medalha inédita na história da Seleção. O adversário sairá do confronto entre França e Argentina. A última foi algoz na única disputa de terceiro lugar jogada pelo Brasil, na Olimpíada de Seul (1988).
No histórico de medalhas olímpicas, o país soma mais um ouro em Barcelona (1992) e uma prata em Los Angeles (1984), totalizando três ouros e três pratas.
A disputa pelo terceiro lugar será na madrugada de sábado (7), à 1h30 (horário de Brasília). Após a derrota para o Comitê Russo, Bruninho falou sobre a motivação para conquistar o bronze.
"Por mais difícil que seja, temos que apagar isso. O bronze conta muito pra gente. Sabemos o quanto a gente merece, quanto a gente trabalha, se dedica. Então, fomos entrar com a faca nos dentes como se fosse o ouro. Não temos tempo para lamentar", disse.
Lucão prosseguiu: "Buscar o bronze significa um pódio olímpico, uma medalha olímpica, poucos atletas no mundo têm condições de conseguir um feito desse. O vôlei brasileiro sempre representou muito o país, levando medalhas e acho que é nossa obrigação chegar dentro de quadra e colocar tudo que temos para conquistar essa medalha".