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Diferente de 2013

Força defensiva do Galo de Cuca em 2021 pode fazer a diferença contra o River Plate

Característica não repete a do elenco alvinegro que venceu a Libertadores em 2013: entenda os números e leia a análise

11/08/2021 09h39
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Por Itasat

Se na campanha vitoriosa na Copa Libertadores de 2013 a grande marca do Atlético de Cuca foi a força ofensiva, na caminhada de 2021 a eficiência defensiva tem feito a diferença. E o Galo entra na reta final da competição com o menor número de gols sofridos entre os oito clubes que seguem na briga pela taça, e com seu melhor desempenho no torneio neste aspecto. O confronto com o River Plate, da Argentina, pelas quartas de final, começa nesta quarta-feira (11), às 21h30, no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Os três gols sofridos pelo Galo significam uma média de 0,37, menos da metade do melhor desempenho defensivo do clube na Libertadores nas dez edições anteriores disputadas, que foi de 0,85, em 1981.

Além disso, a equipe de Cuca tem a melhor defesa entre os oito times das quartas de final. O único com desempenho parecido é o São Paulo, que sofreu quatro gols nas oito partidas disputadas e tem média de 0,50.

O River Plate, rival alvinegro nas quartas de final, levou mais que o dobro de gols, pois teve sua defesa vazada oito vezes nesta Libertadores, média de um por partida.

Eficiência

Na campanha atleticana, o time nunca sofreu mais do que um gol num jogo, sendo os dois primeiros nas duas primeiras rodadas do Grupo H, quando empatou por 1 a 1 com o desportivo La Guaira, da Venezuela, em Caracas, e venceu o América de Cáli, da Colômbia, no Mineirão, por 2 a 1.

Era o início do trabalho de Cuca na Cidade do Galo num período marcado por turbulência e sem regularidade da equipe. Nos últimos seis jogos do Atlético nesta Copa Libertadores, apenas um gol foi sofrido, na vitória por 3 a 1 sobre o América de Cáli, em 13 de maio, em Barranquilla.

Já são quatro as partidas sem que Everson seja vazado, as últimas duas nos duelos contra outro argentino, o Boca Juniors, pelas oitavas de final da competição.

Na Série A do Campeonato Brasileiro, onde é líder, o Atlético também tem a melhor defesa, ao lado do Sport, com 11 golos sofridos nas 15 primeiras rodadas.

Diante de um time tão ofensivo e intenso como o River Plate, de Marcelo Gallardo, ter segurança defensiva é fundamental e o Galo de Cuca vem mostrando isso na temporada 2021.

Ficha do jogo

River Plate – Armani; Casco, Paulo Díaz, David Martínez e Angileri; Zuculini, Enzo Pérez, De La Cruz e Carrascal; Matías Suárez (Julián Alvarez) e Braian Romero. Técnico: Marcelo Gallardo.

Atlético – Everson; Nathan Silva, Réver e Junior Alonso; Mariano, Allan, Jair (Tchê Tchê), Nacho Fernández e Guilherme Arana; Savarino e Hulk. Técnico: Cuca.

Data: 11 de agosto de 2011;

Horário: 21h30;

Estádio: Monumental de Núñez;

Cidade: Buenos Aires;

Motivo: Jogo de ida pelas quartas de final da Copa Libertadores;

Arbitragem: Jesus Valenzuela, auxiliado por Tulio Moreno e Lubin Torrealba, todos da Venezuela;

VAR: Jhon Ospina (Colômbia).