Por Itasat
A Câmara vai votar nesta terça-feira (17), a Reforma do Imposto de Renda, que é a segunda etapa da Reforma Tributária.
Em meio a divergências, em busca de acordo, o relator do texto, o deputado federal Celso Sabino (PSDB-PA), prevê mudanças no seu parecer, que prevê redução na cobrança da contribuição social sobre lucro liquido para as empresas já em 2022, com isso, a alíquota passaria de 9 para 7,5%. Além da redução do imposto de renda para as empresas, que cairá de 15 para 5,5 % em 2023.
Na prática, o relator ampliou o corte de impostos para empresas no comparativo com o texto do ministério da economia.
Em meio as discussões, entidades desejam que a Reforma seja mais robusta. Um manifesto foi entregue ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Democratas). É o que explica o presidente da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), Rodrigo Espada. “Sabemos que a tributação no Brasil é mais pesada sob o consumo. E as maiores disfuncionalidades também é do consumo. Isso torna o Brasil menos competitivo do que poderia num cenário internacional”.
O presidente da Febrafite continuou explicando o é necessário para uma reforma mais robusta. “Queremos uma verdadeira reforma tributária estrutural. A reformar do imposto de renda, muitas entidades, acham que ela é tímida para o tamanho do problema tributário que temos no Brasil. A gente tá buscando uma visão mais generosa, que devolva a competitividade”, finalizou.