Incêndios disparam em Minas, e Bombeiros alertam para médias históricas

Por Itasat

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais registrou 163 chamadas de incêndios Florestais na Região Metropolitana de Belo Horizonte, deste a última sexta-feira (13), até a manhã desta segunda-feira (16). 

Com a previsão de tempo seco, a expectativa é em setembro a situação fique ainda mais grave. Isso porque, o Estado deve bater a maior média de registro de incêndios, quando comparado aos últimos 5 anos.  

De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), tenente Pedro Aihara, a expectativa é que o estado enfrente um período de incêndios florestais bem mais crítico do que nos anos anteriores. “A gente já observa isso nas estatísticas. Isso se dá, principalmente, devido à alta temperatura média, que está vigente, associado a uma baixíssima umidade relativa do ar. Com todo esse panorama, a gente tem uma vegetação bastante seca o que acaba fazendo com que o fogo se alastre muito rapidamente e entre em uma situação de descontrole” explicou. 

Até o momento, Minas Gerais soma 12.400 mil atendimentos somente no 1º semestre, já no ano passado foram registradas 20.741 ocorrências, números que mostram uma média de incêndios superior em relação ao ano passado. 

“Como a gente tem uma distribuição de um relevo montanhoso em todo o estado e esse relevo é decisivo para a propagação do fogo, acaba que o incêndio acontece em todo o estado de forma significativa. Mas estatisticamente as regiões que concentram o maior número de incêndios é a região central, principalmente a região metropolitana de BH devido à forte presença humana, e também no norte e nordeste de Minas, pela característica da vegetação” contou o tenente Pedro Aihara. 

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, a maioria dos incêndios é causada pelo homem e ele explica onde é possível denunciar. “Pode ser feito por meio do 190, que é o telefone da Polícia Militar, e também pelo Disque Denúncia 181, lembrando que por ele o sigilo é garantido. É importante você denunciar, porque você evita que situações tão graves que afetam a população e a biodiversidade elas se repitam” finalizou.