Renda líquida do Atlético na volta da torcida ao Mineirão representa 1/3 do prejuízo dos 44 jogos com portões fechados

Por Itasat

O Atlético arrecadou líquido na volta do seu torcedor ao estádio um terço do valor que pagou para jogar as 44 partidas com portões fechados por causa da pandemia entre julho do ano passado e a última quarta-feira (18), quando goleou o River Plate, da Argentina, por 3 a 0, no Mineirão, na volta pelas quartas de final da Copa Libertadores. Foram 17.030 pagantes no estádio e renda bruta de R$ 2.685.042,00, a segunda maior da história do clube na competição.

O custo dos 44 jogos com portões fechados foi de R$ 3.958.461,77, pois desde o retorno do futebol, em julho do ano passado, o Galo atuou no Gigante da Pampulha sem a presença do seu torcedor.

O Boletim Financeiro do jogo contra o River Plate mostra que o preço médio do ingresso negociado pelo Atlético foi de R$ 132,24. O clube negociou 14.557 das suas entradas o que gerou uma arrecadação de R$ 1.925.042,00.

O Mineirão vendeu 2.473 bilhetes, alcançando uma renda de R$ 760.000,00, com um tíquete médio de R$ 307,31.

A despesa total da partida foi de R$ 720.447,37. Isso representa R$ 42,30 como o custo de cada torcedor que esteve presente no Gigante da Pampulha na noite da última quarta-feira.

Dos quase R$ 2 milhões de renda bruta, o Atlético ficou líquido com R$ 1.303.517,92. Já o Mineirão teve arrecadação de R$ 661.076,35.

Com o time do técnico Cuca nas semifinais da Libertadores, quando enfrenta o Palmeiras, nas quartas de final da Copa do Brasil, diante do Fluminense, e liderando a Série A do Campeonato Brasileiro, o torcedor tem um papel fundamental na vida financeira do Atlético com esta volta do público aos estádios.

E essa importância reforça a necessidade de cumprimento das normas impostas pela pandemia, para que o clube siga arrecadando nos jogos em que for mandante em Belo Horizonte.