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Coperlidere
Prejuízo

Jogo do Cruzeiro com público custou quase três vezes mais que partidas com portões fechados

Em média, Raposa pagava R$ 50 mil para atuar sem torcida; na última sexta-feira (25), o clube desembolsou R4 134 mil

26/08/2021 09h32
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Por Itasat

O Cruzeiro pagou quase três vezes mais para jogar com torcida, na última sexta-feira (22), quando venceu o Confiança por 1 a 0, no Mineirão, quando se compara o prejuízo que o clube teve nesta partida com o custo dos 28 jogos pela Série B 2020 e 2021 em que foi mandante com o Gigante da Pampulha ou Independência com portões fechados.

Os 4.730 pagantes proporcionaram uma renda bruta de R$ 234.165,00 na última sexta-feira. Com todos os setores do estádio aberto e com a adoção dos protocolos por causa da pandemia pelo novo coronavírus, o confronto teve um custo de R$ 368.526,99. Assim, a Raposa teve de desembolsar R$ 134.361,99.

Nas 28 partidas anteriores pela Segunda Divisão nacional, nas edições 2020 e 2021, o Cruzeiro tinha pagado R$ 1.419.975,01, o que dá uma média de R$ 50.706,96 por jogo. Este valor é quase três vezes menor que o custo do confronto diante do Confiança.

Apoio

Por outro lado, levando em consideração o ponto de vista técnico, a presença da China Azul, mesmo que em pequena quantidade, fez a diferença.

O apoio da torcida foi destacado por todos os jogadores e pelo técnico Vanderlei Luxemburgo após a partida, que foi complicada para a Raposa apesar de o adversário ocupar a zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro.

Agora, com nova proibição de público nos estádios em Belo Horizonte, por parte da prefeitura, o Cruzeiro pretende mandar seus jogos na Arena do Jacaré.

Este retorno a Sete Lagoas deve começar em 7 de setembro, contra a Ponte Preta. E o objetivo cruzeirense é parar de pagar para jogar, o que não conseguiu na sua primeira partida com a presença da China Azul em campo após quase um ano e meio.