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TÓQUIO 2020

Paralimpíada: Carol Santiago é ouro e Cecília Araújo prata na natação

Medalha dourada veio com recorde nos 100 metros peito classe SB12

01/09/2021 11h26
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Por Itasat

A pernambucana Maria Carolina Santiago bateu, nesta quarta-feira (1), o recorde paralímpico na prova de 100 metros peito da classe SB12 (deficiência visual) e conquistou a medalha de ouro, a terceira dela na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Carol completou o percurso em 1min14s89 no Centro Aquático de Tóquio, e se tornou a brasileira que mais colocou medalhas no peito em uma só edição dos Jogos.

Também do Nordeste, a potiguar Cecília Araújo, de 22 anos, garantiu a prata, sua primeira medalha paralímpica, nos 50m livre S8 (deficiência físico-motora), com o tempo de 30s83.

Com a medalha dourada de Carol Santiago, o Brasil soma agora 15 ouros, superando a performance na Rio 2016, quando conquistou 14. Em seis provas disputadas em Tóquio, a pernamucana faturou cinco medalhas. Além da vitória nos 100 m peito (SB12), Carol garantiu duas medalhas de ouro na disputa dos 50m livre da classe S13 (deficiência visual) e nos 100m livre da classe S12 (deficiência visual). A brasileira, de 36 anos, também assegurou uma prata no revezamento misto 4x50m 49 pontos (deficiência visual) e um bronze nos 100m costas (S12).

A paraense Lucilene da Silva Sousa também competiu nos 100m peito, concluindo a prova em quinto lugar (1min30s25). 

Pódios 

Abaixo de Carol Santiago no pódio da prova de 100m peito da classe SB12, ficaram Daria Lukianenko, do Comitê Paralímpico Russo (RPC, sigla em inglês) que levou a prata como tempo de 1min17s55, e a ucraniana Yaryna Matlo, medalha de bronze, com 1min20s31.

Nos 50 metros livre S8, Viktoriia Ishchiulova, do RPC, ficou à frente de Cecília Araújo com o ouro, ao completar a prova em 29s91. O bronze ficou com a italiana Xenia Francesca Palazzo (31s17).