Por Itasat
Bastante vencedor na carreira, o técnico Vanderlei Luxemburgo separou um tempo na agenda de treinos do Cruzeiro, que se prepara para enfrentar a Ponte Preta no sábado (11), às 11h, na Arena do Jacaré, pela Série B, e deu uma palestra para jogadores do time sub-20 e comissões técnicas de todas as categorias da base do clube, na Toca da Raposa I. Durante o bate-papo, o treinador destacou que sempre gostou de trabalhar com jovens atletas e que, independentemente da idade, coloca pra jogar. Basta ter potencial.
“Uma coisa que vocês precisam entender é que os empresários precisam trabalhar para vocês e não vocês para eles. Vocês precisam decidir o que querem da carreira e não eles. Podem ter certeza que da minha parte não olho a idade do atleta. Se o garoto tiver 16 anos e eu enxergar potencial, ele vai subir e vai jogar. Não tenho medo de lançar atletas, fiz isso durante toda a minha carreira”, destacou.
Neste ano no Cruzeiro, Luxemburgo vem dando oportunidades para três pratas da casa: o lateral-esquerdo Matheus Pereira, o volante Adriano e o atacante Thiago, que já marcou dois gols sob o comando do treinador, um no empate por 1 a 1 com o Goiás, na última terça-feira (7), e outro na vitória por 1 a 0 sobre o Náutico, no dia 17 de agosto, ambos pela Série B.
Nos treinos na Toca, Luxa ainda vem utilizando outros atletas jovens, como o zagueiro Matheus Vieira, o volante Riquelmy, o meia Daniel Junior e o atacante Victor Leque.
Em seu discurso para a garotada celeste, Luxemburgo ressaltou que eles precisam ter humildade, mas serem dotados com personalidade, para serem vencedores.
“Se você não for um vencedor, não vai para lugar nenhum. Só estou aqui porque sou vencedor. Você tem que ter história, mostrar que ganhou. É preciso ter humildade, mas também com personalidade. Porque se você for apenas humilde, eles pisam na sua cabeça. Por isso é preciso ter personalidade”, disse.
Já para os membros das comissões técnicas, Luxemburgo citou a importância de se ter uma equipe de excelência ao lado no dia a dia de trabalho. “Fui um dos primeiros do Brasil a ter uma equipe multidisciplinar com psicologia, nutrição, fisiologia e analista de desempenho. O técnico precisa saber de tudo que acontece no clube, se envolver em todas as áreas, mas sempre deixar os profissionais trabalharem em suas funções”, finalizou.