Por Itasat
A perda da vaga na decisão da Copa Libertadores com o empate por 1 a 1 com o Palmeiras, nesta terça-feira (28), no Mineirão, fez com que o Atlético perdesse a chance de arrecadar em cotas no mínimo mais R$ 33 milhões, que é aproximadamente o valor que o vice-campeão do torneio recebe da Conmebol. Menos mal que o clube conseguiu ter torcida nas duas últimas partidas em que foi mandante, no Gigante da Pampulha, alcançando valores importantes num momento de crise financeira provocada pela pandemia.
Os R$ 3.837.046,00 da partida diante do Porco significam a segunda maior renda bruta da história do Galo no principal torneio sul-americano de clubes, perdendo apenas para os R$ 14.176.146,00 da partida decisiva de 2013, quando o Atlético garantiu a taça batendo o Olimpia, do Paraguai, também no Mineirão.
Como foram 18.350 os pagantes na partida desta terça-feira, o tíquete médio do jogo foi de R$ 209,10, valor superior aos R$ 157,66 da goleada de 3 a 0 sobre o River Plate que teve 17.030 torcedores comprando ingresso.
O maior público do Galo no novo Mineirão, pela Copa Libertadores, são os 56.557 pagantes dos 2 a 0 sobre o Olimpia, em 2013. Os R$ 209,10 de preço médio do ingresso desta terça-feira, aplicados neste cenário, significariam uma renda bruta de R$ 11.826.068,70.
Apesar da pequena diferença no número de pagantes (1.320) nos dois jogos do Galo com público nesta Libertadores, foi arrecadado pelo Atlético diante do Palmeiras quase R$ 1,2 milhão a mais. Isso se deve principalmente à liberação, por parte das autoridades, do uso do camarote. No jogo contra os millonarios, o setor não foi comercializado, por causa dos números da pandemia em agosto.
Diante do Palmeiras, a comercialização de camarotes foi liberada e estavam praticamente todos ocupados, nos setores roxo e vermelho. Este é o fator principal para que a renda do jogo e o tíquete médio tenham sido tão altos em relação ao confronto contra o River Plate.
Geral
Com apenas os jogos das quartas e semifinais recebendo torcida, mesmo assim 30% da capacidade do Mineirão e com um protocolo sanitário a ser seguido, o custo do jogo subiu significativamente e o preço elevado dos ingressos fez com que o Atlético tenha na Libertadores de 2021 seu tíquete médio mais alto, superando 2013.
Há oito anos, muito por causa da final, o atleticano pagou, em média, R$ 128,98 para ver seu time em campo na maior competição de clubes da América. Neste ano, o valor foi de R$ 184,34.
Apesar de um universo de apenas dois jogos, em 2021 o Galo teve sua segunda maior renda bruta total na Libertadores neste século, perdendo apenas para 2013.