Por Itasat
A agenda de privatizações e concessões do governo de Minas ganha força com o leilão do Aeroporto da Pampulha. O Terminal foi arrematado por R$ 34 milhões pelo grupo CCR, mesma empresa responsável pela BH Airport, que administra o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins.
Conforme o secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas, Fernando Marcato, vários leilões de infraestrutura estão previstos para ocorrer nos próximos meses.
"Esse é o primeiro de muitos. São pelo menos mais 12 ativos que serão licitados e, se Deus quiser, todos com o mesmo sucesso", alegou. Com as concessões, o estado prevê arrecadar mais de R$ 15 bilhões.
Depois do Aeroporto da Pampulha, o ginásio do Mineirinho e a rodoviária de Belo Horizonte devem ir a leilão em dezembro. O cronograma de privatizações do governo de Minas também prevê concessões de rodovias, rodoanel e o metrô da capital mineira, projeto de âmbito federal.
Aeroporto da Pampulha
Em 2020, a Infraero deixou de administrar o terminal da Pampulha e repassou a responsabilidade para o governo do Estado. Com o leilão, mais de R$ 150 milhões serão investidos no Aeroporto da Pampulha, que vai passar por reformas.
Entre as obras previstas, estão a construção de um terminal de aviação geral, sistema de pistas de táxi, recuperação parcial do pavimento da pista e preparação para novos hangares.
No leilão realizado dessa terça-feira (5), na Bolsa de Valores de São Paulo, o governador Romeu Zema comemorou o resultado e voltou a manifestar interesse na privatização da Codemig, Copasa e Cemig:
"Fico muito satisfeito. Que esta seja a primeira de muitas visitas. Temos agora uma tarefa de colocarmos novamente o estado nos eixos. Que a iniciativa privada venha suprir a falta de capital do estado", afirmou.