Galo impulsiona venda de fogos de artifício na Grande BH: 'Réveillon antecipado'

Por Itasat

O momento mágico vivido pelo Atlético, com destaque para a celebração do bicampeonato Brasileiro, faz com que as vendas de fogos de artifício disparem na região metropolitana de Belo Horizonte. Foi o que constatou a reportagem da Itatiaia ao conversar com comerciantes.

Em Contagem, o gerente da loja Cia dos Fogos, Felipe Oliveira, avalia que as festas de fim de ano foram "antecipadas" pela euforia com o futebol. "Em relação às vendas para o Galo, é o nosso Réveillon antecipado, graças a Deus. Ontem, por exemplo, não consegui almoçar de tanto clientes que tinham", afirmou.

Para o jogo de domingo, contra o Bragantino, quando o Galo receberá a taça, no Mineirão, a expectativa de Felipe Oliveira é de "zerar o estoque". "Tanto que pedimos para repor as mercadorias, que já chegaram e vão evaporar. E, se Deus quiser, vai continuar assim, porque o galo vai ser campeão da Copa do Brasil", projetou. 

Os confrontos contra o Athletico-PR serão disputados nos dias 12 (Mineirão) e 15 (Arena da Baixada). "Se continuar nesse ritmo, vai faltar até foguete para o Réveillon", afirmou. 

Em Belo Horizonte, as vendas estão em elevação e trazem um respiro para o setor, afetado com a pandemia de covid-19. De acordo com o pirotécnico Mauro Arthur de Freitas, da Minas Pirotécnica, sem eventos não há comércio de artefatos.

"A pandemia foi um fracasso. Nós ficamos parados praticamente um ano e quatro meses sem vender nada, sem fabricar nada, nenhum evento foi muito difícil para nós, mas superamos graças a Deus", alega.

A estimativa do Sindicato das Indústrias de Explosivos no estado de Minas Gerais é de que a comercialização sofreu queda de 70% desde o começo da pandemia.