RR MÍDIA 3
Coperlidere
Promessa cumprida

Após 19 horas, dono do Albanos conclui caminhada de BH até Congonhas em homenagem a Telê e ao Galo

Empresário percorreu trajeto e teve apoio de vários atleticanos pela estrada

17/12/2021 10h52
Por: Redação

Por Itasat

'O sonho do Telê foi realizado'. A frase do empresário Rodrigo Ferraz, dono da cervejaria Albanos, foi dita após ele concluir, a pé, os mais de 70 quilômetros entre Belo Horizonte e Congonhas, na região Central de Minas. Rodrigo, que sair da sede do Galo, no bairro de Lourdes, gastou 19 horas para chegar na madrugada desta sexta-feira à capelinha do Pires, visitada por Telê Santana há 50 anos, quando o Atlético conquistou o Brasileirão de 71. 

Para homenagear Telê e o Galo, que conquistou o bi do Brasileirão e a Copa do Brasil, o empresário cumpriu a promessa que o treinador não conseguiu executar há 50 anos. Vídeo publicado por Rodrigo no Instagram, mostra o momento da chegada. Ela caminha lentamente e parece mancar. Confira: https://www.instagram.com/digof.ferraz/?utm_source=ig_embed&ig_rid=7b81170e-99d7-4960-995d-966c155bbf5a

"Obrigado a todos que me acompanharam pelas redes, todas as pessoas que me ofereceram ajuda na estrada. Toda força que recebi reflete nesse sentimento de gratidão e superação! Assim somos nós atleticanos, corajosos, esperançosos e muito unidos! Dá-lhe, GALOOOOO!", escreveu no Instagram. Pela rede social, o empresário postou momentos do percurso.

A promessa de Telê

Durante a campanha do Brasileirão de 1971, o técnico Telê Santana prometeu que, se o Galo ficasse com o título, caminharia a pé até a Igreja Pires, em Congonhas. O Galo venceu o Botafogo em 19 de dezembro de 1971, no Rio de Janeiro, e sagrou-se campeão nacional. Horas depois, já na capital mineira, Telê saiu de seu apartamento na Savassi e seguiu para a cidade histórica, ao lado do diretor de futebol Neri Campos, do preparador físico Léo Coutinho e do enfermeiro Otacílio.

No caminho, milhares de atleticanos que acompanharam a conquista no Maracanã no dia anterior paravam para homenagear e abraçar o comandante do título. Jornais da época e livros relatam que o treinador pegou carona em uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para chegar à igreja. Telê teria caminhado entre 25km (de acordo com o livro "1971: o ano do Galo") e 45 km (conforme o jornal Estado de Minas).