Por Itasat
Atlético e Flamengo se enfrentam no dia 20 de fevereiro em partida única que vale a Supercopa do Brasil. No entanto, o jogo ainda não tem local definido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Se a escolha dependesse de Rodrigo Caetano, o confronto seria realizado em Belo Horizonte.
O diretor de futebol do Galo argumentou que seria o mais justo, já que o alvinegro venceu o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil em 2021. Ele ainda lembrou que o regulamento prevê mando de campo da CBF e não uma cidade neutra. A fala aconteceu em uma entrevista feita pelo jornalista Jorge Nicola.
"Eu queria que fosse em Belo Horizonte. Somos os vencedores da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro. O regulamento diz que o mando é da CBF, não fala de um campo neutro. Então acho que esse é um desejo justo. A Supercopa diz que é o Campeão brasileiro contra o campeão da Copa do Brasil e, em caso de ser o mesmo vencedor, é contra o vice do Brasileiro. Mas se fala em mando da CBF, não campo neutro. Me parece que a CBF deve decidir isso nesta semana, até por logística", disse.
Inicialmente, a Supercopa tinha tudo para ser disputada em Brasília, assim como nas edições anteriores. No entanto, uma decisão do governo local impede a presença de público em eventos esportivos na cidade. Conforme apurou a Itatiaianos últimos dias, Fortaleza é uma das cidades cotadas pela CBF. Já o Atlético prefere que o jogo seja disputado em São Paulo, até pela proximidade com Belo Horizonte.
Pavón
Perguntado sobre o atacante argentino por diversos torcedores, Rodrigo Caetano seguiu a mesma linha que adotou desde que desembarcou em Belo Horizonte. O dirigente não comenta sobre negociações em andamento.
"Eu só falo de jogador do Galo. Não é nosso, não adianta falar. Só passo falar que é um grande jogador, um dos grandes jovens da América do Sul", disse.
Pavón tem contrato com o Boca Juniors até o meio do ano e não fica no clube argentino para o restante da temporada. O Atlético monitora o jogador de 26 anos, que pode se tornar mais uma opção para o ataque alvinegro. O Galo tem um pré-contrato encaminhado com o atleta e inclusive contratou uma assistência jurídica que analisou uma acusação de suposto estupro na Argentina.