Por Itasat
Mais de 60 pessoas morreram durante o bombardeio das tropas russas na Ucrânia. De acordo com informações iniciais da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, dentre os mortos, estão civis e militares, incluindo um menino que não teve a idade revelada em uma explosão próxima a um prédio residencial em Chugiv. Além disso, cerca de 203 ataques teriam sido registrados no país.
Conforme autoridades ucranianas, o aeroporto militar Gostomel, que fica perto de Kiev, foi atacado por helicópteros russos nesta manhã. No entanto, três foram derrubados.
Segundo informações preliminares estão entre os mortos: três civis de Donetsk; uma pessoa que estava em uma unidade militar de Berdyansk; três guardas de fronteiras de Shadovsk; um guarda de fronteira de Kherson; cinco militares que estavam em um avião das Forças Armadas da Ucrânia, em Obukhiv.
“Oito homens e dez mulheres. No momento ainda estamos cavando entre os escombros”, destacou autoridades de Odessa. Além disso, ao menos 20 militares ficaram feridos em município de Nikolaev, Berdyansk, Skadosvk, Myrhorod e Odessa.
No Twitter, o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia destacou que uma instalação em Kiev foi bombardeada “provavelmente por mísseis”.
Por volta de meia-noite, no horário local, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar” no país vizinho. “Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças [ucranianas] é inevitável [...] Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história”, prometeu Putin.
O bombardeio tinha como alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no Centro e no Leste. Várias explosões foram registradas nas cidades. Nesta manhã, sirenes antiaéreas soaram em Kiev e Lviv. "Armas de alta precisão estão tornando inoperantes a infraestrutura militar do Exército ucraniano, sistemas de defesa aérea, pistas e jatos das forças aéreas", disse o Ministério da Defesa russo.