Negociação por cessar-fogo não impede ataques e Kiev impõe toque de recolher

Por Itasat

As reuniões em busca do cessar-fogo na Ucrânia podem diminuir as ofensivas russas nas principais ucranianas, mas o acordo de paz, para acabar com a guerra, ainda é difícil. Representantes da Rússia e da Ucrânia vão conversar novamente nesta terça-feira (15), por videoconferência em busca de uma solução para o conflito no Leste europeu, onde acompanhamos os desdobramentos da invasão russa. 

Os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, da República Tcheca, Petr Fiala, e da Eslovênia, Janez Jansa, viajam nesta terça-feira (15), a Kiev para se encontrarem com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e o primeiro-ministro, Denys Chmygal. 

Segundo o governo polonês, a visita é simbólica por reforçar o total apoio da comunidade europeia ao reconhecimento do Estado ucraniano e sua sabedoria. Seria um recado direto ao Vladimir Putin  

A reunião ocorre mesmo com as movimentações russas ao no entorno da capital ucraniana. A estratégia é cercar a cidade. 

A prefeitura de Kiev, capital da Ucrânia, impôs toque de recolher de 35 horas a partir da noite desta terça-feira (15), por causa da intensificação dos ataques. Em seu canal no Telegram, o prefeito Vitali Klitschko afirmou que a capital vive um "momento difícil e perigoso". "Por isso, peço que todos os habitantes de Kiev se preparem para ficar em casa por dois dias ou, se soarem as sirenes, nos refúgios", afirmou. 

O toque de recolher deve vigorar entre 20h (15h em Brasília) desta terça e 7h da próxima quinta-feira. "Mover-se pela cidade sem autorização será proibido. Será permitido apenas sair para os abrigos", acrescentou o prefeito.