Atlético-AC tenta penhorar prêmio do Cruzeiro por classificação na Copa do Brasil
Clube acreano entra na Justiça por dívida pelo atacante Careca, que jogou na Raposa em 2017
Por Itasat
O Atlético Acreano tenta penhorar o prêmio do Cruzeiro pela classificação à terceira fase da Copa do Brasil. O clube do Acre cobra cerca de R$ 1 milhão pelo empréstimo do atacante Careca ao time celeste, em 2017. O valor original da dívida era R$ 400 mil, mas sofreu incidência de juros e correções. Os advogados da equipe do Norte do Brasil entraram com o processo nesta quinta-feira (17), segundo apuração.
De acordo com a tabela de premiação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Cruzeiro terá direito ao montante de R$ 1,9 milhão pela classificação no mata-mata. Na última quarta (16), a Raposa eliminou o Tuntum, no estádio Rafael Seabra, na cidade de Tuntum, no Maranhão. O placar do jogo ficou 3 a 0, com gols de Vitor Roque e Edu, que marcou duas vezes.
"Na data de ontem, o Executado se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil do ano de 2022, adquirindo um direito a uma premiação de cerca de 1.900.000,00 (um milhão novecentos mil reais). Cumpre salientar que a parte Executada continua em débito com o Exequente, e por esse motivo vem nos termos do RCNRD pedir a penhora dos valores que a Executada tem a receber junto à Confederação Brasileira de Futebol-CBF", diz parte da petição assinada pelo advogado Thiago Aciole Guimarães, do escritório Scholze e Guimarães.
Apesar da tentativa do advogado do Atlético-AC, o Cruzeiro está inscrito na Copa do Brasil como Sociedade Anônima do Futebol, mas a petição cita o Cruzeiro Esporte Clube. O que pode limitar a tentativa do clube acreano na Justiça.
Outra punição
Além dessa tentativa de penhorar o prêmio milionário do Cruzeiro, O Atlético-AC conseguiu outro feito. Uma decisão da Justiça do Acre puniu o Cruzeiro com o impedimento de registro de atletas por seis meses, devido a uma dívida do clube celeste com o Galo Carijó do Norte brasileiro.
A Itatiaia teve acesso ao despacho do juiz Marcelo Coelho de Carvalho, da 4ª Vara Cível de Rio Branco, que determina ainda multa de R$ 10 mil no caso de não cumprimento do que foi sentenciado.
