Por Itasat
Em uma entrevista coletiva concedida por autoridades da Polícia Militar (PM) na manhã desta sexta-feira (1), foi detalhada a operação de segurança para a final do Campeonato Mineiro, disputada entre Atlético e Cruzeiro, às 16h30 deste sábado (2), no Mineirão. Mais de 1.500 policiais vão reforçar a segurança na operação para o clássico.
De acordo com a polícia, torcedores de Atlético e Cruzeiro terão acesso ao Gigante do Pampulha em avenidas diferentes, no intuito de evitar confusões nos arredores do estádio. Já nas arquibancadas, atleticanos e cruzeirenses estarão divididos por tapumes e gradis no Mineirão.
Segundo a PM, um treinamento entre os militares será feito para que os torcedores possam acompanhar a decisão do Estadual em segurança.
Chegada das delegações no Mineirão
Conforme a PM, as autoridades, em conjunto com o Batalhão de Trânsito, vão se reunir novamente nesta tarde (1), para elaborar um plano de execução da operação, com o objetivo de favorecer qualquer resolução de conflitos. Contudo, a corporação reforçou que “não dá para pensar em 60 mil pessoas com alta mobilidade de trânsito”.
Brigas de organizadas de Atlético e Cruzeiro em BH
De acordo com o chefe do centro de jornalismo da PM, Tenente-Coronel Flávio Santiago, o setor de Inteligência da polícia ainda não identificou brigas organizadas pela internet, como aconteceu recentemente na capital mineira.
“Existe muita volatilidade nas redes sociais. Evidentemente, temos equipes monitorando para que a PM possa ocupar esses espaços antes mesmo de qualquer intenção, qualquer dano, lesão corporal e dano à vida”, afirmou Flávio Santiago.
Esquema de segurança para torcidas divididas
Segundo Flávio Santiago, o esquema de segurança da Polícia Militar varia com a proporção das torcidas no Mineirão. Quando há 90% da torcida mandante e 10% de visitantes no clássico, há um “empoderamento de quem está em maior número”. “A PM faz a menor torcida encapsular no Mineirinho e esperar a movimentação de maior massa. Tem um grande prejuízo para que o menor grupo seja protegido”, complementou o Tenente-Coronel.
“A PM pode muito, mas não pode tudo. Estamos fazendo um esforço hercúleo para que nada aconteça”, concluiu.