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segundo turno

Macron lidera e vai ao segundo turno na França contra Le Pen

Eleições ocorreram neste domingo e o segundo turno está marcado para o dia 24 de abril

11/04/2022 10h34
Por: Redação

Por Itasat

O presidente francês, Emmanuel Macron (centro), venceu com folga o primeiro turno das eleições presidenciais francesas, neste domingo (10), com algo entre 27,6% a 29,7% dos votos, e enfrentará, no segundo turno, Marine Le Pen (extrema direita), que teve de 23,5% a 24,7% dos votos, segundo estimativas divulgadas logo após o término das votações no país europeu.

O candidato da esquerda radical, Jean-Luc Mélenchon, ficou em terceiro lugar, com 19,8% a 20,8% dos votos, também de acordo com as estimativas.

O segundo turno das eleições presidenciais ocorrem no dia 24 de abril.

Em seu discurso, o terceiro colocado nas eleições, Mélenchon, pediu para "não votar" na ultradireitista Marine Le Pen. "Nâo se deve dar nem um só voto para Le Pen!", disse Mélenchon a simpatizantes, sem pedir votos explicitamente a Macron, como já fez a maioria dos candidatos de esquerda derrotados no pleito.

Já o candidato da extrema direita Eric Zemmour, que obteve 7% dos votos, pediu apoio a Le Pen.  

"Tenho muitos desacordos com Marine Le Pen. Mas enfrenta um homem que traiu 2 milhões de imigrantes, que nunca mencionou o tema da identidade. Eu não me enganei de adversário", afirmou Zemmour, que pediu a seus simpatizantes "votar e Marine Le Pen".

Campanha

Os franceses foram às urnas neste domingo para escolher o(a) presidente que irá comandar o país nos próximos cinco anos. O início da ofensiva russa na Ucrânia em 24 de fevereiro ofuscou a campanha eleitoral, mas o efeito nos preços da energia a devolveu ao primeiro plano, sobretudo pela inquietação sobre o poder aquisitivo.

O início da guerra impulsionou Macron, mas na reta final da campanha, sua principal adversária, Le Pen, avançou nas pesquisas, até encostar em Macron. A candidata do Reagrupamento Nacional (RN) apostou por se apresentar como a defensora do poder aquisitivo e das classes populares, diante de um Macon "presidente dos ricos", mas seu programa internacional gera temores sobre mudanças nas alianças internacionais da França se ela for eleita.