Com Itasat
Aproximadamente 15 países no mundo já registraram infecções da varíola dos macacos, doença que surgiu no oeste da África. Vários países europeus já detectaram casos da doença.
No Brasil ainda não há registros da doença, mas o vírus foi identificado em um brasileiro de 26 anos na Alemanha, vindo de Portugal, após passar pela Espanha.
No Reino Unido, Suzan Hopkins a responsável da Agência Britânica de Segurança Sanitária informou que todos os dias novos casos são detectados. De acordo com ela, na semana passada já havia 20 pessoas com a doença no país. A agência britânica recomenda as pessoas que tiveram contato com a doença se isolarem durante três semanas e evitarem o contato com pessoas que correm o risco de desenvolver formas graves da enfermidade como mulheres grávidas ou crianças menores de doze anos.
O que diz a OMS
A Organização Mundial da Saúde (OMS) espera identificar mais casos de varíola dos macacos à medida que expande a vigilância em países onde a doença normalmente não é encontrada. Enquanto a Bélgica se tornou o primeiro país a introduzir uma quarentena obrigatória de 21 dias para pacientes com a doença.
Até sábado (21), 94 casos haviam sido confirmados e 28 casos suspeitos de varíola foram relatados em 15 países que não são endêmicos para o vírus, disse a agência da ONU. A organização acrescenta que vai fornecer mais orientações e recomendações nos próximos dias sobre como diminuir a propagação da doença e ainda não se pronunciou sobre a aplicação de quarentenas.
O que é a varíola dos macacos?
A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que geralmente é leve e endêmica em partes da África Ocidental e Central. É espalhada por contato próximo, e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene.
A varíola dos macacos é transmitida quando alguém tem contato próximo com uma pessoa infectada. O vírus pode entrar no corpo por lesões da pele, pelo sistema respiratório ou pelos olhos, nariz e boca.