Com Itasat
Depois de um ano mágico com títulos do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, é possível dizer que o Atlético vive um momento delicado em junho de 2022. Após permitir o empate do Santos mesmo jogando com um jogador a mais, o time saiu de campo vaiado pelo torcedor que foi ao Mineirão.
O principal alvo dos protestos é o técnico Antonio Mohamed, que vem sofrendo com críticas nas últimas semanas, principalmente após a sequência negativa de três partidas sem vitória contra Palmeiras, Fluminense e Santos. Na entrevista coletiva, o argentino disse que é o responsável pelo momento ruim e afirmou estar em em dívidas com as pessoas que acreditam nele.
"Tenho muita experiência no futebol. Estou tranquilo e ocupado. Estou preocupado pela situação e tranquilo porque há pessoas muito positivas no clube e que querem reverter essa situação. Me sinto em dívida com as pessoas que confiam em mim e por isso estou preocupado. Mas confio muito que vamos reverter essa situação", disse.
"O que temos que fazer agora é fechar o grupo e buscar ganhar a próxima partida. Falar pouco e colocar mais intensidade"
Sobre o protesto das arquibancadas ao final da partida, o treinador disse que os torcedores tiveram comportamento exemplar durante os 90 minutos. A insatisfação também foi compreendida pelo argentino.
“A torcida tem um comportamento exemplar. Apoiou a equipe os 90 minutos e, quando a equipe não conseguiu o resultado, mostrou sua insatisfação. Eles têm direito. Sempre foram o 'jogador número 12', que ajudou a equipe até os últimos minutos, mas nós não fomos capazes de dar uma alegria. Sabemos que tudo é resultado. Essa semana não tivemos e o culpado é sempre o treinador", disse.
O próximo compromisso do Atlético é fora de casa contra o Ceará. Os alvinegros se encontram nesta quarta-feira (15), às 19h, no Castelão. Na sequência, o Galo enfrenta o Flamengo de maneira consecutiva, uma pelo Brasileirão e outra pela Copa do Brasil, as duas em Belo Horizonte.