Keno defende Turco de 'massacre' e assume culpa de jogadores: 'também somos responsáveis'

Com Itasat

No último dia de preparação do Atlético antes importante partida contra o Ceará fora de casa, Keno saiu em defesa do técnico Turco Mohamed na manhã desta terça-feira (14). O argentino está pressionado por conta dos últimos resultados negativos do Galo. O diretor de futebol Rodrigo Caetano garantiu a permanência dele nessa segunda-feira (13).

O atacante, que voltou a ser titular no empate com o Santos após se recuperar de uma lesão muscular que o afastou da equipe, assumiu a parcela de responsabilidade que os jogadores têm no momento complicado e disse que vê o treinador ser massacrado.

"Não é só o treinador, que o povo está jogando pedra, tentando acabar com a vida dele. A gente sente por ele, a gente também é jogador, ser humano. Se ele está sentindo, pode ter certeza que todos os jogadores aqui do Galo também estão sentindo. Não é só ele o responsável, nós também somos responsáveis. Ele dar o trabalho e nós temos que dar o nosso melhor também, do goleiro ao atacante. Vejo todo mundo massacrando ele", disse.

A gente confia em cada um e essa parte vai ser virada. Pode ter certeza disso.

Internamente, a partida contra o Ceará nesta quarta-feira (15), às 19h, no Castelão, é tratada como uma decisão e possível divisor de águas no Atlético. Após o jogo contra o Vozão, o Galo encara o Flamengo duas vezes seguidas no Mineirão, uma (dia 19) pelo Brasileirão e outra (dia 22) pela partida de ida da Copa do Brasil.

"Já passou da hora de ganhar. A gente tem maior posse de bola, finaliza mais, mas não conseguimos fazer o gol. Nessa semana a gente trabalhou e conversou que só nós mesmos podemos sair dessa situação. É uma final contra o Ceará e depois dois jogos importantes contra o Flamengo em casa", finalizou.

A delegação alvinegra viaja na tarde desta terça-feira para Fortaleza, palco do jogo desta quarta-feira. A previsão da chegada na capital cearense é 17h (de Brasília).