Ministro diz que governo tem R$ 90 mi; Zema destaca que prioridade é ajuda humanitária
Medidas imediatas que serão tomadas para minimizar a situação do estado
Após sobrevoarem cidades da região metropolitana atingidas pelas chuvas, o governador Romeu Zema e o ministro da Integração Regional, Gustavo Canuto, divulgaram, neste domingo, as medidas imediatas que serão tomadas para minimizar a situação do estado, atingido pelas chuvas. São elas: antecipação da Bolsa Família e do FGTS, e a utilização do Sistema Único de Assistência Social.
De acordo com Canuto, os municípios devem agora fazer um levantamento da demanda e apresentar um projeto para que seja liberado o recurso. “Neste momento o mais importante é que a burocracia não possa impedir que os recursos cheguem e as famílias possam ser atendidas. O prioritário agora é a assistência e o socorro”, disse.
Conforme o ministro, o governo federal possui, hoje, R$ 90 milhões disponíveis para liberação imediata aos municípios atingidos por chuvas. Ele ressaltou que uma quantia maior pode ser obtida, caso necessário. “A gente precisa levar ajuda para aqueles que perderam tudo. É importantíssimo que os prefeitos possam nos apresentar essas demandas para que o governo federal possa repassar os recursos”, explica.
Romeu Zema destacou que a prioridade agora é a ajuda humanitária, e que obras de infraestrutura serão feitas “assim que o tempo possibilitar”. “Sabemos que a quantidade de chuvas na região metropolitana foi a maior da história. Já disponibilizamos toda a estrutura da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, todas as suas unidades estão disponíveis para receber mantimentos não perecíveis, produtos de limpeza, de higiene pessoal, também colchões e lençóis”.
Também participaram do sobrevoo os prefeitos de oito cidades da região metropolitana: Alexandre Kalil, de Belo Horizonte; Alex de Freitas, de Contagem; Vittorio Medioli, de Betim; Willian Parreira, de Ibirité; Wander Borges, de Sabará; Sergio Silveira Soares, de Raposos; de Christiano Xavier, Santa Luzia; e o prefeito de Moema e presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda.
