Com Itasat
A partida entre Atlético e São Paulo foi marcada pelo protesto feito pelos jogadores das duas equipes logo após o pontapé inicial. O alvo da manifestação, em que os atletas ficaram parados e com a mão sobre a boa durante o primeiro minuto da partida, é o projeto de lei aprovado pela Câmara nesta semana e que cria a Lei Geral do Esporte.
O Projeto de Lei 1.153/2019 foi questionado pelos capitães de todas as equipes das quatro divisões e recebeu votos favoráveis de 398 parlamentares. Apenas 13 foram contrários. O texto, agora, irá ao Senado.
Os atletas questionam a aprovação de alguns pontos previstos no projeto, como a possibilidade de parcelamento e até redução no valor das multas rescisórias. Outro ponto abre brecha para que clubes deixem de pagar dívidas com jogadores caso eles assinem contrato com outro clube em um valor maior do que o anterior.
Os atletas querem, ainda, que o senador e ex-jogador Romário (PL) seja o relator do texto no Senado.
A ideia do protesto com a mão na boca é ressaltar a ideia de que a classe não foi ouvida na formatação dos artigos, que tem pontos positivos, mas retiram direitos trabalhistas.