'Terceira via é a cadeira elétrica desta eleição', diz pré-candidato do Novo ao Planalto

Com Itasat

O pré-candidato do Partido Novo à presidência da República, Luiz Felipe D’Ávila, afirma que as articulações e negociações partidárias ainda podem passar por muitas mudanças até o início da campanha eleitoral.

O cientista político que disputa o Palácio do Planalto pela primeira vez, avalia que, desde o início da pré-campanha, vários nomes lançados como possível terceira via (como opção à polarização bolsonarista e petista) foram “fritados” e deixaram a disputa.

“A terceira via é a cadeira elétrica desta eleição. Todo mundo que sentou lá foi fritado ao longo da trajetória: Moro, João Doria, Eduardo Leite. Então ainda haverá muita coisa até as convenções, dia 5 de agosto”, afirma o pré-candidato do Novo.

Em entrevista ao Jornal da Itatiaia, na manhã desta terça-feira (12), D’Ávila disse que o momento é de prestar atenção às rejeições enfrentadas pelos dos principais pré-candidatos: o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Temos hoje a consolidação de dois presidente na disputa. E hoje as pessoas não estão ainda preocupadas com a eleição. Então o mais importante para se analisar agora nas pesquisas é o índice de rejeição. E os dois que lideram as pesquisas passam de 40% em rejeição. Ou seja, as pessoas querem mudanças”, afirma.