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Justiça confirma rescisão de Vítor Roque e define R$ 10,8 mi para o Cruzeiro

Clube celeste pega fatia por 45% dos direitos do atleta. América receberá mais de R$ 8 milhões

12/07/2022 10h35
Por: Redação

Com Itasat

A Justiça do Trabalho publicou no último domingo a sentença sobre o caso Vítor Roque e decidiu pela divisão dos valores ao Cruzeiro e ao América. O jogador está no Athletico-PR, após sair da Toca II por meio de uma liminar, em abril de 2022.

Com a decisão da Justiça, o Cruzeiro receberá 10,8 milhões, valor referente aos 45% dos direitos do jogador, e o América colocará em seus cofres R$ 8,4 milhões (por 35% dos direitos).

A informação foi antecipada pelo GE e confirmada pela Itatiaia.

Somando as fatias a serem recebidas por Cruzeiro e América chegamos ao valor de R$ 19,2 milhões. O restante, que completa a totalidade do depósito judicial feito pelo Athletico-PR (R$ 4,8 milhões), fica com o próprio Vítor Roque, que tinha 20% de seus próprios direitos econômicos.

A juiza do Trabalho, Ângela Castilho Rogedo Ribeiro, sentenciou dessa forma.

“Pelo exposto, a cláusula indenizatória deve permanecer no valor fixado no CETD, de 24 milhões de reais (…) Pelo exposto, confirmo a decisão de tutela antecipada de urgência, que declarou a dissolução do vínculo desportivo do atleta VITOR HUGO ROQUE FERREIRA com o reclamado CRUZEIRO ESPORTE CLUBE – SOCIEDADE ANÔNIMA DE FUTEBOL, em razão de ruptura unilateral do contrato especial de trabalho, pelo reclamante” , diz parte da decisão.

“Deferir a imediata liberação do montante de R$ 8.400.000,00 (oito milhões e quatrocentos mil reais) ao terceiro interessado, América Mineiro, referentes a 35% do valor total da cláusula indenizatória; R$ 10.800.000,00 (dez milhões e oitocentos mil reais) à primeira ré, Cruzeiro-SAF, referentes a 45% do valor total da cláusula indenizatória; e R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais) em favor do autor, em virtude dos 20% do valor total da cláusula indenizatória ajustado contratualmente”, completa em outra parte da decisão.

O Cruzeiro ainda pediu gratuidade da Justiça, mas teve o seu pedido indeferido, tendo que arcar com R$ 480 mil de custas processuais.