Com Itasat
A relação entre Atlético e Confederação Brasileira de Futebol (CBF) está conturbada nos últimos meses. Alvo de críticas do clube, principalmente por conta das arbitragens em jogos recentes, a entidade foi criticada mais uma vez por Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo.
Após a vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, o gestor reclamou do tempo que a CBF está demorando para atender as solicitações feitas pelos dirigentes alvinegros. A principal demanda é o acesso aos áudios de partidas anteriores.
"Nós nos limitamos a questionar o que é direito de todos, o áudio do VAR, já fomos, enviamos ofício, a gente faz o rito como é exigido pelo regulamento, só não dá para ser uma velocidade para uns e uma morosidade para o Galo, não faz sentido, até porque ainda somos o atual campeão brasileiro e mesmo se não fôssemos nós exigiríamos a igualdade, a isonomia e o respeito, que na minha visão não está sendo igual com os outros clubes" disse,
Antes da partida contra o Flamengo na última quarta-feira (13), uma comitiva do Atlético foi até a sede da CBF para reclamar de arbitragens. Na ocasião, Sérgio Coelho também reclamou da suposta demora para obter o áudio das conversas entre árbitros nos jogos contra Avaí, Goiás e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.
O duelo contra o rubro-negro carioca é, inclusive, motivo de mais um pedido do Galo. De acordo com Rodrigo Caetano, o clube pretende entender como foi marcado o segundo gol de Arrascaeta.
"Ninguém está discutindo a validade do segundo gol do Flamengo, mas nós queremos saber, quem, quem confirmou o gol, porque não foi o VAR, e está tudo certo, nós queremos igualdade e vamos lutar por isonomia. Se amanhã ou depois, porque sempre tem interpretação de que o Galo", explicou.